Em entrevista à Sky Sports da Itália, em aspas publicadas pelo site UbiTennis, o CEO da ATP, o italiano Andrea Gaudenzi revelou que as próximas duas semanas serão decisivas para as definições de curto prazo do ciircuito.
"Nos últimos três meses, tomamos uma série de decisões importantes que são incomparáveis na história do nosso esporte. Nós, a WTA e a ITF iniciamos a fase marcada pela COVID-19 de maneira conflituosa, permitam-me dizer imprudente, mas hoje estamos trabalhando duro e unidos em direção ao único objetivo realmente importante, que é a retomada da atividade no país em segurança", declarou o presidente da ATP.
Gaudenzi teria dito ainda que "há muitas perguntas e poucas respostas" no atual momento, mas que mesmo assim tem buscado em parceria com as federações norte-americana e francesa (USTA e FFT). "O tênis, comparado a outros esportes, está em desvantagem nesse sentido, devido à sua internacionalidade. Os atletas chegam a um torneio de todas as partes do mundo e desse torneio eles se mudam para outro país, se não para outro continente. O futebol e a NBA podem fechar em uma bolha mais ou menos grande e lá eles podem realizar seus eventos, não podemos fazê-lo. E os governos não estão dando indicações sobre nenhuma exceção a favor dos atletas envolvidos", seguiu.
O italiano também falou que mesmo tentando trabalhar com previsão de calendário, como a gira asiática, fica improvável de pensar no momento, pois "há variáveis impossíveis de controlar", como o avanço da crise da COVID-19. Porém, segundo ele a ideia é sempre trabalhar com as melhores opções de calendário.
Questionado se está positivo para a retomada do circuito, ele disse que está: "“Eu tenho que ser, mas não posso fazer piruetas. Precisamos entender que, se um jogador testasse positivo no Covid durante um torneio, esse torneio não poderia ser interrompido repentinamente, talvez uma vez que chegassem às quartas de final ou às semifinais. Por esse motivo, devemos ser cautelosos, ponderar cada pequena eventualidade antes de dar qualquer sinal verde. As próximas duas semanas serão decisivas", decretou