Roger Federer e Novak Djokovic foram os que melhor se deram com o novo sistema de ranking da Associação dos Tenistas Profissionais junto com Dominic Thiem. Rafael Nadal também não se deu mal, mesmo assim terá poucas opções do número 1.
Federer, que não joga desde janeiro quando parou e fez duas cirurgias no joelho, vai manter seus atuais 6630 pontos. Ele teria final de Wimbledon, título em Halle como principais descartes até o final do ano e a saída do top 10 era bem provável, agora a probabilidade de se manter no top 4 é mais alta.
Novak Djokovic não vai descartar os 2 mil de Wimbledon e pode ainda somar no US Open onde defendia oitavas de final e ainda em Roland Garros onde defendia semifinal e o ATP World Finals onde defendia fase de grupos. Nole pode dar o salto máximo para passar as 310 semanas de Roger no topo.
Dominic Thiem é outro a ter ganhos já que não terá descartes mais em 2019 e pode ter ainda ganhos no saibro. Do US Open ele perdeu na estreia ano passado e pode somar bastante.
Rafael Nadal não poderá somar com Roland Garros e o US Open, manterá os pontos, mas terá poucas chances de passar Djokovic.
Os mais prejudicados são os que vinham bem no começo de ano como o chileno Cristian Garín e o russo Andrey Rublev que vão praticamente manter o ranking e terão poucas opções de ir ao ATP Finals. Os dois estavam entre os cinco melhores de 2020 e dentro da zona de Londres que agora será fixado pelo ranking de entradas.