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Há 13 anos, Federer aplicava pneu e parava sequência de 80 vitórias de Nadal

Quarta, 20 de maio 2020 às 09:00:50 AMT

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Tênis Profissional

Por Ariane Ferreira -  Nesta quarta-feira, 20 de maio, a final da extinta Masters Cup de Hamburgo, na Alemanha, faz 13 anos. Nesta partida, o suíço Roger Federer parou a sequência de 80 vitórias no saibro de Rafael Nadal, com direito a pneu.



A grande final da Masters Cup, equivalente ao hoje Masters 1000, de Hamburgo foi o décimo encontro entre o suíço e o espanhol, que viriam a ter a maior rivalidade do tênis, num confronto que tem hoje 40 partidas. Aquela era ainda a oitava final entre eles.

 

Ao entrar em quadra, Federer, então número 1 do mundo desde 2 de fevereiro de 2004 e bicampeão do torneio alemão (2004 e 2005), buscava dar o troco em Nadal, então número 2, que semanas antes o superou na final em Monte Carlo, em Mônaco.

 

Nadal buscava título inédito e de quebra efetivar sua 81ª vitória consecutiva no saibro. O espanhol não perdia no piso desde abril de 2005, quando no extinto torneio de Valência, na Espanha, caiu nas quartas de final em sets diretos para o russo Igor Andreev. Da derrota em Valência, até a final em Hamburgo, foram 80 partidas, registrando os tricampeonatos de Barcelona, Monte Carlo e Roma, o bicampeonato de Roland Garros, e os títulos de Bastad (Suécia) e Stuttgart (Alemanha). Federer, por sua vez, buscava virar a balança do confronto, já que amargava derrotas nas finais de Monte Carlo (2006 e 2007), Roma (2006) e Roland Garros (2006).

 

Com a autoridade de liderar o ranking por três anos consecutivos, ser bicampeão do torneio e ter 12 títulos do Grand Slam, Federer teve  como adversários em sua campanha em Hamburgo apenas especialistas no saibro. Para o suíço o torneio começou contra o argentino Juan Mónaco, então 48º do ranking da ATP, e dali em diante só enfrentou tenistas espanhóis, dentre eles dois ex-números 1 do mundo, Juan Carlos Ferrero, então 19º, na segunda rodada, e Carlos Moyá, então 36º. Entre os ex-números 1, Federer enfrentou David Ferrer, então 14º, em seu caminho para a final.

Já a campanha de Nadal começou contra o compatriota Oscar Hernandez, então 69º, seguiu contra o qualifier russo Andreev, então 164º, na quartas teve o chileno Fernando González, então quinto, e na semifinal o ex-número 1 do mundo e então 21º, o australiano Lleyton Hewitt.

 

A partida registrou uma disputa intensa entre o suíço de 25 anos e o espanhol de 21, com pontos longos, táticas distintas e parte da torcida dividida.

 

A vitória veio para Federer em uma virada após 1h55 com placar de 2/6 6/2 6/0. Este pneu foi o segundo de quatro registrados em toda a história do confronto entre eles. Este 6/0 foi o segundo aplicado pelo suíço no espanhol, o primeiro havia sido no primeiro set da grande final de Wimbledon 2006. Depois do registro em 2007, o FeDal viria um pneu dado pelo espanhol na final de Roland Garros 2008 e outro pelo suíço na fase de grupos do ATP Finals em 2011.

 

Assista a final em Hamburgo na íntegra:

 

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