Novak Djokovic, número 21 do mundo, confirmou seu favoritismo após a épica vitória contra Rafael Nadal na semifinal e conquistou, neste domingo, o tetracampeonato do torneio de Wimbledon, o mais tradicional do tênis.
Nole precisou de 2h18min para vencer na quadra central o gigante Kevin Anderson, de 2,03m, oitavo do mundo, por 3 sets a 0 com parciais de 6/2 6/2 7/6 (7/3) . Foi o sétimo jogo entre eles e a sexta vitória de Nole e a segunda final de Major de Anderson e o segundo vice - perdeu no último US Open para Rafael Nadal.
O sérvio, que passou por cirurgia em fevereiro no cotovelo e teve um 2017 e início de 2018 com derrotas e queda no ranking, volta a sorrir levantando um Grand Slam após Roland Garros em 2016. Ele fatura seu 13º troféu em 22 finais. São seis Australian Open, quatro Wimbledon, um Roland Garros e dois US Open.
Djokovic voltará ao top 10 com o 10º lugar pela primeira vez desde outubro e Anderson será o quinto do mundo, seu melhor desempenho.
O jogo
Em uma tarde ensolarada em Londres, já nos primeiros games era notória a debilitada condição física de Anderson que havia jogado 4h13min na quarta-feira batendo Roger Federer e mais 6h36min contra John Isner com 26/24 no quinto set.
Djokovic conseguiu duas quebras e dominava os pontos de fundo com o rival demorando para chegar em algumas bolas. Nole venceu em 29 minutos o primeiro set por 6/2.
Anderson pediu atendimento, massageou o braço direito, na volta melhorou um pouco no segundo, mas saiu abaixo com quebra em 0/2 e Nole quebrou de novo e custou para abrir 5/1. Anderson teve uma chance de quebra, mas com golpes sólidos,, Nole virou o game e fechou por 6/2.
No terceiro set Anderson elevou o nível, jogou mais solto e sempre a frente, teve cinco set-points, dois no 5/4 e mais três no 6/5, mas Nole se safou de todos. No tie-break porém uma passada de direita e uma bola bem baixinha deram miniquebras importantes e Djokovic colocou 5 a 1 e encerrou a vitória e com o caneco por 7/6 (7/3) vibrando intensamente.