O búlgaro Grigor Dimitrov concedeu uma entrevista via Skype para um dos mais populares programas de TV da Bulgária e comentou como tem enfrentado o período de quarentena no tênis estudando em uma das mais importantes universidades do planeta.
O tenista contou que decidu permanecer na Califórnia, nos Estados Unidos, ao ver que a proliferação do coronavírus, que causa a COVID-19, e explicou sua situação: "Aqui na Califórnia a situação é diferente da Europa e Nova York, onde os casos desta doença aumentam cada vez mais. Simplesmente temos que ficar em casa e ter uma boa higiene das mãos".
Dimitrov também comentou que fez uma doação para o principal hospital de Haskovo, sua cidade natal, poder lidar com a crise: "Esperemos que estes dispositivos e materiais sanitários cheguem nos próximos dias. O único que posso falar é que quero isto se resolva o mais rápido possível e não tenha maiores consequências. Muita gente está morrendo e temos que fazer o máximo possível para ajudar. e conseguir superar esta situação tão complicada para todos nós".
O tenista contou que a situação de estar em quarentena é complicado, mas entende a parada do circuito e tem estado em comunicação direta com outros tenistas. Ele também contou que com os amigos na Bulgária apostou quem terminará o período de isolamento com a maior barba. "Espero ganhar", revelou.
Grigor Dimitrov relevou que tem aproveitado o período para fazer um curso online na universidade de Harvard e ressaltou que o esporte não é a prioridade do momento no mundo: "Agora o tênis é secundário. Os supervisores da ATP estão trabalhando todos os dias para saber o que fazer com tudo isso. Muitos torneios foram cancelados e existem tenistas que não estão sem rendimentos por não jogar. Estamos em um momento muito complicado, mas acredito que teremos um acordo. São muitas organizações, federações e jogadores, temos de estar em acordo sobre algo em concreto. O mais importante é estar bem de saúde", concluiu.