O suíço Stan Wawrinka não está nada satisfeito com os organizadores do ATP 250 de Genebra, na Suíça, e hoje em entrevista ao jornal local Tribune de Geneve, fez questão de torná-la pública.
"Senti desde o primeiro momento que não era bem vindo aqui, mas pra mim o mais importante é jogar na Suíça. Entendo que é complicado para o público ler que não firmei contrato com esse torneio por razões financeiras. Mas para uma negociação todas as partes devem estar satisfeita. Ninguém nesse esporte ou em nenhum outro trabalha de graça. Me senti mal porque havia falsas informações que circularam sobre mim. Serei claro: 'Recebi uma grande oferta do torneio de Lyon (França) e neguei porque para mim é mais importante jogar diante dos meus torcedores. estou aqui pelo público e por voluntários que sempre se portam muito bem comigo, não pela organização", desabafou.
O suíço destacou na entrevista que está voltando após meses parado, que o fez na semana anterior no Masters de Roma, onde caiu na estreia, mas precisa de ritmo e apoio: "Tive muitas coisas positivas a apesar da derrota. Meu nível de jogo e físico estão melhorando, mas ainda longe da minha melhor versão. Sei que posso evoluir rápido, mas prefiro ser paciente. Cada jogo, cada mudança, cada detalhe positivo me ajuda a seguir adiante. Não importa os resultados, simplesmente me importa seguir melhorando com o passar dos dias", revelou.
Atual bicampeã em Genebra, Wawrinka destacou que nos anos anteriores chegou ao torneio com muita confiança e jogando no "modo automático" diferente de agora e pontuou porque pediu o convite: "Preciso de ritmo para Roland Garros. Apenas a competição me dará ritmo e confiança".