Um dos pontos altos, talvez o maior desta terça-feira na entrega do Prêmio Brasil Olímpico com os melhores do ano no esporte olímpico no Rio de Janeiro, foi a homenagem que Gustavo Kuerten recebeu, o prêmio Adhemar Ferreira da Silva.
Guga recebeu o troféu do homenageado do ano passado, o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lia, bronze na maratona de Atenas, na Grécia, em 2004. O tenista tricampeão de Roland Garros em 1997, 2000 e 2001 e que completou 15 anos do número 1 do ranking no começo do mês chorou ao receber o troféu e gaguejou em suas primeiras palavras às lágrimas.
"Muito bom, esporte é demais! Queria iniciar dizendo que vendo vocês aqui, conhecendo mais da história de alguns e todas essas conquistas, hoje é o dia de 2015 que senti mais orgulho de ser brasileiro, de estar aqui perto de vocês. Acho que o esporte tem essa capacidade de envolver a gente, emocionar, sou um apaixonado. Com sete, oito anos de idade, lembro muito claramente daquela imagem do Joaquim Cruz já ganhando o ouro, geração de prata, e sonhei um dia participar de uma Olimpíada e de chegar até lá. Vivi esse sonho em Sidney, Atenas, e me considero um campeão olímpico por ter ido até lá defender meu país junto com tantos atletas que admirava", afirmou Kuerten que em Jogos Olímpicos tem as quartas em 2000 na Austrália como melhor desempenho.
O Prêmio Adhemar Ferreira da Silva homenageia atletas que tem princípios de ética, esportividade, companheirismo e espírito coletivo que Adhemar tinha durante sua carreira onde foi campeão olímpico do salto o triplo.
Durante o discurso, Guga se alongou e ainda pediu novamente para que os políticos olhem pelo Brasil e não "por um partido ou para si mesmos".
Número 1 do mundo nas duplas, Marcelo Melo não venceu o prêmio de Melhor Atleta do Ano perdendo a eleição para Isaquías Queiroz, da canoagem. Melo foi campeão de Roland Garros e destronou os irmãos Bryan após mais de três anos seguidos na liderança.