Marcelo Melo bate Fognini/Bolelli e é bicampeão em Xangai

O mineiro Marcelo Melo voltou a conquistar o título de duplas do Masters 1000 de Xangai, na China. Desta vez ao lado do sul-africano Raven Klaasen, a parceria bateu os italianos Fabio Fognini e Simone Bolelli, e conquistou seu segundo título consecutivo.

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Afiada, a parceria do brasileiro e do sul-africano precisou de 1h02 de partida para superar os campeões do Australian Open em um duplo 6/3, tendo disparado um ace contra dois dos italianos, que venceram 65% dos pontos disputados com seu primeiro serviço contra 73% de aproveitamento de Melo/Klaasen.

O jogo foi agitado e com muitas quebras. A parceria do brasileiro teve seu serviço quebrado já na abertura do set, viu os rivais abrirem 2/0, mas seguiram firmes, devolveram a quebra, igualaram o placar e conquistaram nova quebra no oitavo game sacando para a primeira etapa.

Com Fognini irritado, e chegou a descontar tudo em sua raquete, os italianos voltaram ao segundo set firme, abriram 2/0, mas foram quebrados, viram Melo/Klaasen abrir 5/3 e acabaram quebrados para ficar com o vice-campeonato.

Campeão em Xangai pela primeira em 2013, ao lado de seu parceiro fixo o croata Ivan Dodig, Melo ingressou com Klaasen uma parceria temporária para os torneios da gira asiática e saiu de lá com o troféu dos dois torneios que disputaram juntos, o ATP 500 de Tóquio, no Japão, e agora Xangai.

As duplas receberam os troféus do torneio das mãos da lenda do tênis australiano e mundial Rod Laver.

Este foi o segundo título de torneio do Masters 1000 da carreira de Melo, que luta pelo posto de número um do mundo, e o primeiro da carreira de Klaasen.

Na temporada este é o quarto troféu de Melo, que venceu Acapulco, no México, e Roland Garros ao lado de Dodig e Tóquio e Xangai ao lado de Klaasen.

2015 já iguala, em número de títulos, a melhor temporada da carreira de Melo, que levou quatro taças pra casa em 2008, sendo elas: o extinto ATP de Adelaide, na Austrália ao lado do argentino Martin Garcia, e os extintos New Haven e Poertschach ao lado de André Sá, com quem conquistou também o Brasil Open daquele ano.