Para João Fonseca não custa nada sonhar com Djokovic e Alcaraz em Madri

Por Fabrizio Gallas - Saiu a chave do Masters 1000 de Madri, na Espanha, que marca a volta de João Fonseca após algumas semanas de inter-temporada e preparação no saibro após a sequência de 32 jogos que levava desde o meio de dezembro.

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A chave de um Masters 1000 nunca é fácil, pelo contrário, é bem difícil, mas sendo em um piso lento com condições mais rápidas pela altitude podem encaixar bem com o estilo de jogo do brasileiro que já jogou lá e fez segunda rodada ano passado.

A primeira rodada é uam incógnita pois é um qualifier e sempre difícil, qualquer um que venha, uma vez que estará acostumado com as condições e em ritmo de jogo, algo que o brasileiro, por mais descansado que esteja, perdeu pelo mês de inatividade.

Tommy Paul é um adversário bem difícil para uma segunda rodada, tem experiência no saibro, mas igual não é um bicho de sete cabeças. Depois na terceira rodada um Karen Khachanov que pode até ser mais acessível que Paul, mas é bom tomar cuidado pois o saque do russo faz um estrago nesse piso. Não acredito que eventualmente perca do Reilly Opelka, mas caso venha o americano serão bombas que o carioca teria que superar nas devoluções.

Nas oitavas, que seria algo inédito para João na carreira, Matteo Berrettini ou Jack Draper mais potenciais jogos complicados, mas onde vejo capacidades do brasileiro. Vai depender muito da questão física com três jogos nas costas já e também das devoluções. 

Não custa nada sonhar com umas quartas contra Novak Djokovic que poderia vir a seguir. E igual semi com Carlos Alcaraz. É muito longe e sonhar alto, mas a chave dá essa oportunidade e as condições são boas. Afinal, Fonseca sonha alto, tem grande autoconfiança e seu jogo permite isso. Caso não venha, é seguir para o próximo compromisso e somando pontos e experiências pois a temporada de saibro só está começando.