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A curiosa e esquisita orientação do programa antidoping no tênis

Sexta, 18 de abril 2025 às 18:26:42 AMT

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Tênis Profissional

A Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) atualizou as diretizes e orientações aos atletas sobre os processos de recolha de testes antidoping durante competições ou em outros lugares durante o ano e uma delas chama a atenção.



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Em seu perfil no X, o jornalista americano Jon Wertheim compartilhou a descrição feita pela ITIA de como os tenistas devem proceder com o banho após as partidas.

Diz a orientação: "A ITIA e, anteriormente, a ITF [Federação Internacional de Tênis] têm se esforçado para garantir que o banho após as partidas possa representa um atraso aceitável no controle de doping, principalmente quando não tomar banho pode ter um efeito prejudicial à saúde e ao bem-estar de um jogador. No entanto, tomar banho não é um direito, e é por esse motivo que a ITIA solicita gentilmente que, ao tomar banho, os jogadores cumpram a exigência de permanecer à vistado acompanhante que os observa o tempo todo. Se um jogador não se sentir confortável sendo visto tomando banho, sugerimos que se considere a necessidade de tomar banho antes de fornecer uma amostra para o controle de doping. A ITIA levará extremamente a sério a omissão de permanecer à vista do acompanhante".

O aviso e alerta da ITIA é para apontar aos atletas que a partir da atualização das normativas, quem não cumprir esta orientação poderá ser punido. A punicação em caso de descumprimento desta regra é a mesma para um atleta que não comparece ao teste ou não está no local indicado no sistema do passaporte biológico.

Quando o atleta recebe em 12 meses três destas advertências, ele é suspenso automáticamente e julgado por infração nos códigos 2.1 e 2.3 do Programa Antidoping do Tênis por infrigir os testes, recusa dos mesmos ou manipulação. As penas variam de 1 ano a até 3 e em casos de manipulação direta ao passaporte biológico combinado com uma falha em competição, caso que seria o apontado na regra do banho, a punição é de 2 a anos.

Alguns tenistas já foram punidos nos últimos anos por infrigir os testes em falhas de exames, não comparecimento ou mesmo desatulização do sistema do passaporte biológico, este foi o caso do americano Jenson Brooksby, que pegou 18 meses de suspensão, e do brasileiro Igor Marcondes que foi suspenso em 2018 por 9 meses.

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