Swiatek revela aprendizado de Andreeva e define: 'Faltou coragem'

Sábado, 15 de março 2025 às 00:56:34 AMT

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Tênis Profissional

Logo após ser eliminada na semifinal do WTA 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos, a número 2 do mundo Iga Swiatek conversou com o canal de TV polonês Canal+Sports, explicou que faltou coragem para vencer Mirra Amdreeva, de quem obteve um aprendizado.



Crédito: Jimmie48


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"Acho que se eu estivesse lá, eu não teria perdido. Mas assim, Mirra definitivamente jogou melhor e provavelmente com mais coragem naqueles momentos decisivos. Eu em recordo de algumas bolas que eu poderia ter jogado melhor, mas no geral acho que a partida foi muito boa", iniciou a polonesa.

"Muito também dependia do vento, porque às vezes era difícil sair de situações em que ela jogava muito forte e a favor do vento e eu quando estava jogando contra o vento e joguei muitos pontos a 100%, mas as bolas não voavam. Por outro lado, quando joguei a favor do vento, não aproveitei muito", reconheceu Swiatek e seguiu: "Acho que ela jogou melhor".

Questionada se Andreeva foi a rival que lhe demonstrou mais resistência em Indian Wells, Iga resumiu: "Claro, ela definitivamente jogou melhor que minhas oponentes anteriores".

Em diversos momentos da entrevista, Swiatek afirma que o ponto chave de sua derrota esteve no quão bem jogou a rival e nos muitos erros que ela própria cometeu. Apesar de criticar os próprios erros, Swiatek não acha que a partida foi ruim, ficou satisfeita com boa parte de sua performance e viu o jogo completo como bom para elas em quadra e o público.

Primeira mulher na história a disputar quatro semifinais consecutivas em Indian Wells, a polonesa foi questionada sobre com quais sensações deixa o torneio: "Estou definitivamente muito feliz com as primeiras partidas. Hoje também acho que não joguei tão mal. Certamente me faltou tal coragem em momentos decisivos".

Iga Swiatek exaltou a "coragem" apresentada pela jovem Mirra Andreeva: "Ela jogava sem ouvir, dá para ver que ela joga sem expectativas e às vezes com a mão solta e em momentos decisivos, não me lembro da última vez que eu joguei uma partida dessas, em que só teria, sei lá, ter tanta coragem e mão solta para arriscar a bola".

Swiatek afirma que é muito difícil de explicar essa 'soltura' da russa que ela não tem mais: "Não sei, é difícil de descrever, porque é um momento, uma coisa metafísica. É difícil explicar isso para alguém que não joga tênis, mas vou tentar trabalhar um pouco mais nesses momentos decisivos para ser mais sólida", finalizou.

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