João Fonseca conta como foi conhecer Djokovic e Alcaraz e revela sonho

O carioca João Fonseca, 80º do mundo, conversou com os jornalistas em Indian Wells logo após vencer pela primeira vez na chave de um Masters. Sensação do circuito, o brasileiro falou sobe como tem atuado para seguir diante de tanta expectativa.

Crédito: Repodução TV

Entre em nosso Canal no Whatsapp

"Minha equipe e eu sempre focamos em uma rotina do que temos que fazer para alcançar o que queremos. Eu sou um cara que gosta de estar com a equipe, estar com a família, não focar no que a mídia diz. Então eu foco na minha rotina. Às vezes você vê as pessoas falando sobre algo, mas, você tem que focar no que você tem que fazer", declarou o jovem que abriu a coletiva dizendo que a vitória diante do britânico Jacob Fearnley em 6/2 1/6 6/3 foi difícil de gerenciar dados momentos de superioridade do rival e muito vento.

Questionado sobre objetivos e sonhos, o brasileiro confessou: "Acho que todo jogador profissional, ou juvenil, quer estar no top 10 ou jogar contra seu ídolo. Mas meu sonho é me tornar o número 1, já disse isso várias vezes e estou trabalhando para isso. E trabalharei muito duro para conseguir isso".

No autógrafo na câmera do jogo, João agradeceu ao público e desenhou uma bandeira do Brasil e foi questionado sobre como se sente sobre tamanho apoio onde quer que compita. "É tudo novo para mim. Ainda sou jovem e estou me acostumando a ver as pessoas, não só brasileiros, mas do mundo todo, torcendo por mim e me chamando pelo nome, querendo autógrafos, crianças. Dois anos atrás eu era quem pedia autógrafos. Quer dizer, é muito legal ver essas crianças e pessoas prestando atenção em mim", declarou.

João contou que as condições difíceis e incomuns com forte em Indian Wells foram a razão pela qual o tenista brasileiro optou por treinar logo após seu jogo e comentou como é estar jogando um grande torneio do circuito, o chamado quinto slam.

"É minha primeira vez aqui. Meu segundo ano como profissional. Ainda estou chegando aos melhores torneios. Acabei de conhecer Novak (Djokovic) e Carlos (Alcaraz). Então, ver esses caras é bom. Tudo está ótimo. Às vezes sinto um pouco de pressão, mas é normal e tenho que estar preparado para isso. Só preciso me concentrar no que tenho que fazer, vencer jogos e me concentrar nas rotinas com meu time", disse.

Ao se questionado em como foi conhecer os dois, ele pontuou: "Encontrei Carlos antes da partida e perguntei como ele estava. Com Novak, eu estava saindo da quadra onde treinei depois da partida, e então ele entrou (na mesma quadra). Ele me perguntou se eu tinha vencido. Eu disse que tinha vencido e ele me parabenizou. Foi ótimo que ele falou comigo".