Em entrevista para a ESPN do Brasil, Bia Haddad Maia, número 17 do mundo, fez uma reflexão do início ruim com apenas duas vitórias e sete derrotas, falou em aprendizado e se mostrou positiva para o futuro.
Entre em nosso canal do Whatsapp!
"Primeiro quando os outros falam, minha vida e profissão são públicas, as pessoas acabam admirando e comentando sobre meu trabalho. Meu momento atual, na verdade tive um começo de ano abaixo do que eu gostaria, foi bem abaixo do que tenho como objetivo. Fiz uma preparação bem curta, tive pouco tempo entre ter parado o circuito tem pouquíssimas semanas para mudar a chave para nova temporada. United Cup acabei indo assim. É um momento que ninguém deseja, mas todos os jogadores passam", disse a paulistana citando alguns dos grandes nomes do circuito como exemplo.
"O nosso maior desafio é tentar fazer com que esses momentos de oscilações sejam os menores possíveis que esse é meu desafio, mas vejo com naturalidade, não só eu que passo por isso, acabo que eu sou a referência no Brasil nesse nível. Pegando as jogadoras do topo quem teve o início de ano que gostaria ? A Iga sendo ex-número 1 por tanto tempo também não teve o início como gostaria, a Sabalenka ganhou um ou dois jogos nos últimos dois torneios que no foram como ela gostaria. Badosa ficando mais de um ano tropeçando. Maria Sakkari, a Ons Jabeur, centenas de jogadoras que passam por isso. Isso é normal, oscilar."
A paulistana se disse bem nos treinamentos e confiante que as vitórias voltarão: "A gente tem uma exigência muito grande de estar o tempo inteiro, 100% querendo performar 100%. Quem mais quer isso sou eu, claro que trabalho pra isso. Viemos 7 de meia da manhã hoje, ficamos até às 10h, estou fazendo bons treinos. Me dá tranquilidade de que estamos no caminho, isso é importangte. Momento muda muito rápido de bom pra mau de mau pra bom. É tênis. Estou super animada e motivada para seguir trabalhando acho que o mais importante é ter essa tranqulidade, que você está plantando a cada dia as coisas certas para colher não sei quando. Se a gente soubesse perderia a graça."
"Estou fazendo coisas boas, tenho claro as coisas que preciso melhorar, tenho claro que meu time tá comigo, minha família tá comigo. Tenho certeza que vão vir coisas boas e essas pessoas que estão comigo não vão se surpreender pois vemos o dia-a-dia e minha qualidade. De uma forma geral é um momento de aprendizado, estou aprendendo e trabalhando duro".
A brasileira estreia provavelmente no sábado contra a lucky-loser Sonai Kartal, da Grã-Bretanha, ou a veterana americana Varvara Lepchenko, de 38 anos, que jogam nesta quinta em Indian Wells.
Ver essa foto no Instagram