Rafael Westrupp, presidente da Confederação Brasileira de Tênis, está em Melbourne e comentou sobra a campanha histórica de João Fonseca que, nesta terça-feira, derrubou o russo Andrey Rublev, nono do mundo.
Entre em nosso canal do Whatsapp!
O carioca superou Gustavo Kuerten e se tornou o mais jovem brasileiro a vencer uma partida em Grand Slams na Era Aberta e a bater um top 10 no tênis profissional aos 18 anos e quatro meses.
"Estar ao vivo nesse grande feito do João tem um simbolismo muito especial. Principalmente por estar acompanhando esse processo de formação do João já há vários anos. Para mim, é a ratificação da pavimentação de um caminho que vem sendo construído desde que o João tinha lá os seus 12 anos de idade", disse o catarinense que é também presidente da Confederação Sul-Americana de tênis e um dos vice-presidentes da ITF, a Federação Internacional de Tênis.
Westrupp lembrou os apoios e incentivos que a CBT forneceu ao jogador e ao seu treinador Guilherme Teixeira.
"Lembro bem que em 2019, por exemplo, a CBT dentro do seu programa de desenvolvimento de atletas ofereceu um convite para o João jogar a chave principal do Banana Bowl lá no Rio de Janeiro, na casa dele. Depois disso, a CBT ainda trouxe o João para participar em todas as iniciativas, seja nos campeonatos brasileiros por equipes, seja no calendário nacional da CBT, que o João participou ativamente nesse processo de formação.
Depois, em seguida, a gente incluiu o João para viajar e treinar com a equipe da Copa Davis, para ele se aprimorar, ganhar experiência. Trouxemos ele e o Gui Teixeira (técnico), para participar nas semanas intensivas de treinamento da Confederação e ainda oferecemos os convites para que o João pudesse participar na chaves principais dos seus primeiros torneios internacionais que a CBT realiza no Brasil, o que também trouxe uma oportunidade de amadurecimento mais rápido nesse processo."
"E aí o que eu concluo é que é uma soma de esforços, com destaque logicamente para o próprio João, para o seu treinador, juntamente com a comissão técnica e para a sua família. Mas com certeza teve um suporte ativo da confederação, no apoio técnico, logístico e investimentos diretos na formação desse grande jogador.
Embora o João realmente seja um talento muito acima da média, o que eu vejo que o mais legal disso tudo é que formamos uma geração de atletas e técnicos extremamente talentoa e com uma cultura profissional, o que nos dá uma esperança muito grande. Embora o momento do tênis seja espetacular, eu acredito que o melhor ainda está por vir."