A Polícia Civil de Belém do Pará divulgou, em reportagem do jornal O Liberal, a substância utilizada por uma mulher para dopar suas adversárias em torneio de Beach Tennis amador.
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Trata-se do Zolpidem, um remédio tarja preta com efeitos sedativos. A informação foi confirmada pelo delegado Yuri Vilanova, da Delegacia do Consumidor.
O jornal informa que dez pessoas já formalizaram denúncias contra a atleta. Alegando problemas de saúde, a mulher ainda não prestou depoimento que deveria ter sido feito na semana passada. A Polícia realizou recentemente uma busca e apreensão na casa da suspeita e apreendeu remédios e o celular. Um pedido de prisão foi feito, mas a justiça não acatou.
Segundo o delegado, o caso começou a ser investigado após denúncias de diversas testemunhas e vítimas que relataram sintomas compatíveis com a ingestão do medicamento. “Naquele primeiro momento, nós recebemos a denúncia de várias pessoas que testemunharam o fato, bem como várias vítimas que relataram que, em algum momento, tinham sido dopadas. A partir dessas informações, coletamos mais provas, alguns vídeos, fizemos diligências para conseguir provas apreendendo o celular da possível autora do fato e, posteriormente, aguardamos o resultado do lado, que foi divulgado essa semana, constatando que se tratava de um remédio tarja preta, com efeito de causar um doping, uma sonolência, com a possibilidade também de impedir que essas pessoas, de alguma forma, conseguissem praticar atos naturais do dia a dia, e até mesmo algum tipo de lesão mais grave”, detalhou Vilanova ao jornal O Liberal.