O preparador físico da finalista do US Open, Aryna Sabalenka, é o ponto central de uma das maiores polêmicas desta edição da competição. Jason Stacy tem aparecido no box da jogadora utilizando um boné da marca "XX-XY Athelics".
A marca, fundada pela ex-ginasta Jennifer Sey trra em seu nome as diferenças cromossômicas entre homens e mulheres cis, que é XX para mulheres e XY para homens.
Em seu website, a marca aponta que tem seus produtos focados em roupas esportivas casuais e uso por pessoas comuns e ainda afirma que tem como missão "proteger os esportes femininos e os espaços das mulheres".
Por conta de seu nome, a marca foi envolta numa polêmica recente nos Estados Unidos sendo acusada de transfobia. A rede social chinesa TikTok baniu a marca de ter perfil na plataforma e de fazer anúncios na mesma por conta desta suposta relação transfóbica. Desde então até publicações feitas por usuários na rede fazendo uso de produtos da marca com sua logo são marcados e derrubados como conteúdo de ódio.
O público, que deixou passar o boné de Stacy no WTA de Cincinnati, não perdoou e decidiu criticar até mesmo os organizadores do US Open por "permitir discurso de ódio" em suas quadras. Alguns usuários de redes sociais nos Estados Unidos criticam efetivamente o torneio, que neste ano teve uma noite com programação dedicada a inclusão de pessoas da comunidade LGBTQIAPN+.
A ex-número 1 do mundo, Martina Navratilova, que é lésbica assumida, saiu em defesa do preparador de Sabalenka.
"Nova polêmica no US Open quando o preparador físico de Aryna Sabalenka, Jason Stacy, é criticado por usar boné da marca profissional feminina "XX-XY Athletics" - obrigada, Jason, por apoiar os esportes femininos - ser profissional feminina não é ódio, é, na verdade, progressivo, escreveu ela em redes sociais.