Em entrevista ao ex-tenista Alex Corretja, ao canal Eurosport, Novak Djokovic teceu suas primeiras palavras sobre o duelo da final das Olimpíadas contra Carlos Alcaraz que ocorrerá no domingo. Crédito: Dubreuil/Kopatsch/Zimmer
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A rivalidade de Alcaraz e Djokovic
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Ele derrotou o italiano Lorenzo Musetti por 6/4 6/2 e terá o sétimo duelo contra o espanhol com confronto direto empatado em 3 a 3.
"Sinto que estou melhor do que em Wimbledon. Vou aproveitar este dia de descanso para recuperar o máximo possível e dar o meu melhor nível no domingo. Contra o Alcaraz é o maior desafio que posso ter hoje", resumiu o sérvio.
Momentos depois, em bate-papo com a imprensa, ele confessou nervosismo na semifinal. Também pudera, havia perdido as outras três que havia disputado: "É um jogo para agradecer muito, são muitas emoções que são despertadas por uma data como esta. Cheguei a este torneio com grandes expectativas, o que gerou um pouco de tensão extra nos últimos dias em torno destes jogos, especialmente hoje, onde uma vitória garantiu uma medalha ao meu país”.
“Estou na minha primeira final olímpica, mas quero mais, agora quero ganhar o Ouro, mas para isso precisarei dar a minha melhor versão. Sem dúvida esse já é um ótimo resultado para mim pelas circunstâncias, fiquei muito nervoso em quadra, antes mesmo de entrar. No passado eu já havia perdido várias semifinais nos Jogos Olímpicos, então estava muito animado para vencer desta vez.”
Nole comemorou o dia de descanso no sábado: "Tenho certeza de que estamos ambos muito felizes por ter um dia de folga amanhã, um dia sem jogar. Ele já disputou ainda mais partidas que eu porque esteve com o Rafa nas duplas masculinas, além de simples. Para mim, na minha idade, estou muito feliz por ter um dia de folga no meio de um torneio como este, preciso disso para recuperar totalmente o corpo e estar pronto para domingo.”
Ele comentou mais sobre a rivalidade com Alcaraz: "Jogar contra o Carlos neste momento é, possivelmente, o maior desafio que se pode enfrentar no circuito hoje, também nesta quadra, onde venceu Roland Garros há menos de dois meses. Neste estádio só nos encontramos uma vez, no ano passado nas semifinais de Roland Garros, mas há algumas semanas perdi para ele na final de Wimbledon, uma final onde ele parecia muito confortável."
“É verdade que estamos num piso diferente, sinto que esta semana estou a movimentar muito o que movi em Wimbledon, também me sinto muito melhor. Só posso esperar que no domingo, quando entrar em quadra, tenha a oportunidade de mostrar meu melhor tênis. De certa forma, nesta final não tenho nada a perder porque a medalha já está garantida, ainda quero correr atrás.”