Nicolas Jarry, 24º do mundo, comemorou a vaga inédita na final de um Masters 1000 obtida na noite desta sexta-feira no torneio de Roma, na Itália, evento sobre o piso de saibro com premiação de 9 milhões de euros.
Ele marcou 6/3 6/7 (7/3) 6/3 sobre o americano Tommy Paul, 16º colocado, e é o primeiro chileno em uma final de Masters 1000 em 16 anos: "Significa muito para mim estar na final de um Masters 1000. É algo muito importante. Estou extremamente feliz pela minha batalha, pela forma como me esforcei ao longo da partida, uma partida muito difícil. Tommy faz você se sentir muito desconfortável na quadra, por isso consegui a vitória e isso é o melhor de tudo. Agora é hora de aproveitar o momento, recuperar o máximo que puder e tentar continuar assim na final", disse o chileno à imprensa.
Ele comentou sobre o set decisivo após perder o tie-break do segundo onde chegou a liderar com quebra: "Tentei dar tudo de mim. Não fiquei feliz com o final do segundo set. Tentei usar essa energia para seguir em frente e focar no meu tênis, no que precisava fazer e em tentar jogar também possível. Isso me deu folga e mais confiança para continuar e fechar o jogo."
No domingo ele buscará seu maior título contra o alemão Alexander Zverev, quinto do mundo, e explicou o que pretende fazer: "Ele é um jogador muito, muito bom. Ele já venceu aqui (em 2017), é um adversário muito difícil de vencer, tem um backhand incrível, um bom saque. Ele está jogando um tênis muito bom agora. Tenho que continuar jogando meu jogo , continuar sendo agressivo, ditando, tentando movimentar a bola com meu forehand, sacando bem, consistente e sendo mentalmente forte.
Ele comentou sobre a presença de seu avô nas arquibancadas: "Ele é uma das razões pelas quais jogo tênis. Sei que ele está gostando, é uma surpresa para ele estar aqui, uma surpresa que estou indo tão bem neste torneio. É algo muito especial para ele."