O torneio de Roland Garros, que começa no próximo dia 28 de maio em Paris, na França, está sob ameaça diante do cenário político turbulento que vem se arrastando na França.
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A Confederação Geral do Trabalho (CGT), um dos maiores sindicatos locais, ameaçou, em nota à imprensa, interferir nas competições caso o presidente Emmanuel Macron não revogue a reforma da previdência aprovada no senado em março.
O comunicado cita diretamente não só Roland Garros e o Grande Prêmio de Mônaco, que será no mesmo período, como também os festivais de Cannes, referência no cinema, e Avignon, de artes.
“Macron prometeu 100 dias para apaziguar, nós prometemos a ele 100 dias de raiva”, escreveu a confederação conforme publica o Estadão Conteúdo.
“Em maio, o festival de cinema de Cannes, o Grande Prêmio de Mônaco, o torneio de Roland Garros e o festival de Avignon podem acabar no escuro!”, diz a nota.
O torneio de roland Garros constantemente é palco de protestos seja por questões de clima ou demais coisas, mas nunca chegou a ser adiado ou paralisado, exceto por conta da COVID-19 que adiou o torneio para o fim do ano de 2020.
A Federação Francesa de Tênis ainda não se pronunciou sobre o assunto.