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O retorno do Interclubes em São Paulo

Quarta, 06 de abril 2022 às 12:15:00 AMT

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Tênis Profissional

Por Carlos Omaki - Os clubes estão reabrindo suas portas para uma das maiores e mais fortes competições amadoras do país, o Campeonato Paulista de Interclubes.



Uma competição na qual os clubes colocam em quadra o seu melhor. Atletas formados nos clubes, saídos das escolinhas de tênis e também tenistas abrigados pelos clubes para treinar e defender suas cores, os militantes.

Esta competição motiva, especialmente, os clubes a abrirem suas portas e reforçarem suas equipes. Isso promove enormes benefícios ao tênis do país, disponibilizando uma grande máquina de impulsionar carreiras ao longo dos anos.

Além do enorme número de categorias jogadas em equipes, envolvendo times de todas as idades e classes, jogadas em simples e duplas.

A grande particularidade desta competição é a regra das competições por equipes, com os técnicos entrando em quadra com seus times, podendo instruir seus jogadores durante as viradas de lado, nos games ímpares. Exatamente como acontece na Copa Davis, Billie Jean King Cup, Mundiais, Sul-Americanos, Jogos Regionais, Jogos Abertos etc.
Os confrontos iniciam com uma troca de súmulas e os capitães nomeiam seus jogadores como 1 ou 2, uma escolha estratégica. Após a troca, as duas partidas se iniciam simultaneamente, em melhor de três sets.
Neste momento, joga-se com vantagem e sem let. Quando a bola toca na rede e cai na área de saque, o ponto segue normalmente. Em caso de empate em um set a um, joga-se um match tiebreak até 10 pontos. Caso um time vença os dois confrontos, este estará encerrado.

Caso haja um empate, com uma vitória para cada equipe, o confronto será definido em um jogo de duplas, com o mesmo formato das partidas de simples. As duplas podem, ou não, serem formadas pelos mesmos jogadores de simples. Podem ser usados reservas ou duplistas.

O vencedor avança na chave, que é sorteada pela Federação Paulista de Tênis antes dos confrontos. Este sorteio define também quem será o mandante ou o clube-sede do evento. Isso é válido até a final, que é jogada em melhor de cinco partidas, em que um dos clubes terá que vencer três jogos.

Para isso, cada clube sediará um confronto. Quem tiver a melhor campanha, jogará um segundo em casa, onde se jogará uma dupla decisiva se estiver empatado em duas vitórias para cada lado.

Na final, a súmula será trocada no primeiro encontro e, se não houver substituição de jogadores, será respeitada para o segundo confronto. Ou seja, trocam-se os adversários. Caso haja troca de jogadores, um atleta não poderá jogar com o mesmo adversário. O substituto enfrentará, obrigatoriamente, o adversário que enfrentaria o parceiro que ele substituiu.

Cada chave aponta o clube vencedor do ano em cada categoria. Ao final de todas as categorias, um clube será o campeão geral do ano, baseado nos pontos somados em cada categoria ao longo do ano. Uma festa do tênis que movimenta todos os clubes e desperta muito interesse de todos os jogadores em evoluir e manter alto nível sempre.

Sobre Carlos Omaki

Carlos Omaki é treinador de tênis há 38 anos. Uma das referências do tênis nacional, dono de duas premiações como Melhor Técnico das categorias de base do Tênis brasileiro, é proprietário da COT (Carlos Omaki Treinamento) tendo equipes na Academia Paulistana de Tênis, Club Athletico Paulistano e Tênis Club Paulista e com seu staff de treinadores cuida de cerca de 500 atletas na cidade de São Paulo.

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