'Não gosto de ver o Djokovic jogar', afirma Darcis

Em entrevista ao site Bookmaker ratings, o ex-tenista belga Steve Darcis comentou sobre o estilo de jogo dos tenistas e afirmou que não gosta de ver Novak Djokovic entrar em ação e que seu estilo incomodava muito os adversários por ser diferente.

"O jogo ficou mais forte, mais rápido, mais primitivo, em suma. Não há tanta variedade como antes", disse Steve Darcis: "Talvez alguns dos meus rivais pensassem que estavam praticando esportes de merda quando me enfrentaram, mas eu sempre tentei dar slice, ir para a rede, variar o ritmo dos meus golpes. Me deu a sensação de que eles estavam perdidos porque nunca tinham visto um jogo assim", afirmou, o ex-top 40 que comentou sobre Djokovic.

"Eu admiro o que ele faz e em que nível ele atua. Ele é um jogador incrível e muito forte, mas não gosto de vê-lo jogar", disse ele. Pelo contrário, acrescentou: "Também não gosto do tênis moderno. Não se pode gritar em voz alta, não se pode dizer nada ao adversário, à sua equipe ou ao árbitro de cadeira. É sempre multado e há muitas penalidades. "

Nesse sentido, o natural de Liege escolheu seus tenistas preferidos dentro do circuito atual. "Gosto de Benoit Paire, Richard Gasquet e Nick Kyrgios. Eles têm jogos 'loucos' e você não sabe o que vai acontecer na próxima jogada. Por outro lado, com Djokovic você sempre prevê com antecedência como e onde ele jogará. Benoit pode ser um mau exemplo e às vezes ele diz coisas absolutamente terríveis, mas isso não significa que eu goste do jogo dele. Fora da quadra ele é uma ótima pessoa, muito gentil e engraçado. O mesmo acontece com Nick. Eles expressam suas emoções e eu adoro isso ", acrescentou.

Por outro lado, Darcis se referiu à vida do tenista fora das quadras e como os costumes mudaram em relação ao que acontecia há vários anos. "É normal que os jovens jantem aos 19 anos, um pouco depois vão para o quarto e usem o celular até dormir?" E concluiu quando questionado pelo jornalista que dizia que iam a festas depois de uma derrota: "O tênis é magnífico, mas fora isso a vida é normal".