Um dos temas que permeou a conversa online de Novak Djokovic e os jornalistas após sua classificação à semifinal do ATP Finals de Londres foi "violência doméstica", que virou pauta após o georgiano Nikoloz Basilashvili ser preso em seu país.
Em junho deste ano Basilashvili foi preso e precisou de pagamento de fiança para aguardar julgamento em liberdade após ter agredido sua ex-esposa, assegura a imprensa da Geórgia. O caso do tenista georgiano não é isolado e mais recentemente, a ex-namorada de Alexander Zverev acusou o tenista de violência doméstica, mas não procurou a polícia.
Diante disso, jornalistas aproveitaram o fato de que o sérvio estuda estrutura administrativa de outras ligas para saber se ele acredita que a ATP deve seguir os passos de ligas como a NFL e a NBA (norte-americanas de futebol americano e basquete respectivamente) e criar um código de conduta contra a violência doméstica.
Djokovic começou informando que sabia sobre quem o jornalista se referia: "Nós não sabemos o que realmente aconteceu, mas vamos descobrir. Conheço Sascha há um bom tempo, desde que ele era muito jovem. Sempre tive uma boa relação com ele. É um ótimo cara. Tenho muito respeito por ele e sua família. Sou da mesma idade e geração de seu irmão mais velho, Mischa, e fiquei triste de ouvir no que ele se meteu em algo assim".
O sérvio voltou a destacar que não sabe o que verdadeiramente aconteceu: "É claro que eu não estou apoiando nenhum tipo de violência. Então temos de esperar e ver".
"De qualquer forma, a ATP deveria desenvolver uma política sobre isso. Por que não? Provavelmente já devia estar aí, mas acho que não foi desenvolvido porque não tivemos casos como esse, eu acho, por favor me corrija se eu estiver errado, na história do esporte. Mas eu não ouvi que tenistas top estavam envolvidos nisso", completou.
"Então esse tipo de caso pode inspirar a ATP nisso [construir uma política contra violência doméstica]", finalizou.