Por Fabrizio Gallas - No começo da semana foi divulgada a informação pelo Ubitennis.com de que o WTA de Florianópolis estaria sendo vendido para a Federação Suíça para 2017. A Confederação Brasileira de Tênis, que detém a data do torneio, confirmou o interesse, mas negou um acordo fechado.
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Em bate-papo com o Tênis News no final de semana durante evento-teste no Rio de Janeiro, o presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Jorge Lacerda, afirmou ter recebido mais de uma proposta no período de negociações no meio pro fim do ano, mas destacou que não tem nada fechado. Ele não mostrou firmeza ao falar que o evento será mantido em Florianópolis ou mesmo no Brasil a partir de 2017.
"Lá em Roland Garros e até semana retrasada era período de negociação, quem quer uma semana faz contatos. A Federação Suíça é muito próxima, tem contrato com a gente, nos procuraram sim, mas não tem nada fechado. Tivemos outra empresa com interesse que faz torneios na China, na Ásia", disse Lacerda que continuou: "Pra gente é bom saber como está com o mercado."
O torneio que teve Teliana Pereira como campeã em 2015 no saibro do Costão do Santinho, quebrando uma série de três décadas, está garantido para 2016 no piso duro da Federação Catarinense de Tênis na semana anterior aos Jogos Olímpicos.
Ao ser perguntado pela reportagem dos motivos por estarem escutando ofertas para o pós-2016, Lacerda afirmou: "Não, estamos bem. É renovação anual. O Governo do estado de Santa Catarina tem entrado desde que começou o torneio, o Governador vai entrar de novo pra 2016. Estamos satisfeitos, o resultado foi perfeito este ano, Teliana ganhando no Brasil, pena que ano que vem volta pra Federação e será o último evento antes da Olimpíada".
A crise financeira afetaria a competição na próxima temporada com o dólar saltando de R$ 3 para quase R$ 4 na cotação atual ? "Não muito, só a premiação que é em dólar, o restante permanece mais ou menos a mesma coisa".
Segundo Lacerda, o WTA que a CBT tem posse, com premiação atual de US$ 250 mil, não planeja subir de categoria. Na atual o torneio só pode receber uma top 20 por inscrição direta e para ter mais do calibre somente com convite pedido ou então aumento para US$ 500 mil.
Junto com o Rio Open, o WTA de Floripa forma a dupla de torneios da mais alta categoria do feminino no Brasil.