A Federação Internacional de Tênis rebateu as críticas recebidas por jogadores, principalmente Novak Djokovic, durante as últimas semanas após os casos de Viktor Troicki e Marin Cilic. Stuart Miller, membro do programa antidoping, afirmou que o mesmo é eficiente.
"Acredito que o tênis esteja fazendo um bom trabalho. Tivemos dois casos envolvendo tenistas de ponta, com Marin Cilic e Viktor Troicki, e não vamos esquecer que ambos tiveram punições. Para mim, isso significa que o programa é um sucesso na questão de detectar o uso de substâncias proibidas, então não vejo motivo para tantas críticas", disse Miller.
"Nosso programa inclui testes durante torneios e fora das competições, tanto com urina como com sangue, e agora introduziu o passaporte biológico, que é outra ação importante contra o doping. Estamos aliás aumentando cada vez mais os testes fora de competições".
Durante o ATP Finals, Roger Federer criticou a diminuição do número de testes. Segundo ele entre 2003 e 2004 foi testado cerca de 25 vezes, mas nos últimos anos os exames reduziram chegando a não ser testado num período de títulos consecutivos.
"Sabemos quantos testes fizemos com Federer e isso não bate com o que ele falou. Até onde sei, o número de exames permanece praticamente o mesmo nos últimos dez anos. Estou convicto que o programa antidoping do tênis tem usado de todos os recursos para maximizar sua eficiência, mas ainda precisamos educar melhor nossos atletas".