A chegada de Lorenzo Musetti ao top 10 mundial, confirmada na noite desta quarta-feira com a vaga nas quartas de final de Madri, na Espanha, é representativa. A nova geração vem tomando conta do tênis. Foto: Lorenzo Musetti em Madri / Crédito: Mutua Madrid Open
Entre em nosso canal do Whatsapp!
Ainda não são os NextGen da última edição realizada em Jeddah, na Arábia Saudita, vencida por João Fonseca, mas sim os atletas nascidos no Século XXI, ou seja, depois dos anos 2000. Já serão cinco jogadores dentro do top 10 na próxima lista da Associação dos Tenistas Profissionais com Jannik Sinner na liderança, Carlos Alcaraz em terceiro, Jack Draper como sexto ou quinto colocado, Holger Rune, oitavo colocado.
Musetti se tornará o sexto italiano desde 1973 quando o ranking foi instaurado, a entrar no top 10 e outros jvoens estão perto de furar a bolha tais como Ben Shelton, de 22 anos, que é o 12º colocado no ranking ao vivo, Arthur Fils, de 20 anos, que no momento é o 13º. Jakub Mensik, que jogou o último NextGen, é o atual campeão de Miami e pode sair de Madri como o 13º colocado caso conquiste o troféu na capital espanhola onde está nas quartas de final. Ele é o 23º do mundo e basta uma vitória a mais para confirmar vaga no top 20.
Geração anterior vai caindo na tabela
A geração dos anos 90 vem aos poucos perdendo espaço. Esta semana Andrey Rublev se despedirá do top 10 após não defender o troféu em Madri caindo na terceira rodada diante de Alexander Bublik. Nas semanas anteriores, Stefanos Tsitsipas, atual 18º, também ficou de fora assim como o norueguês Casper Ruud. O nórdico ainda pode retornar caso seja finalista ou vença o torneio. Grigor Dimitrov, com mais de 30 anos, já se despediu há várias semanas do seleto grupo e está mais fixado entre os 15 e 20 da tabela.
Apesar de quedas recentes em estreias, Novak Djokovic, da geração anos 80, um dos últimos remanescentes, resiste e terminará como quinto ou sexto da tabela na semana. Ele terá em Wimbledon tarefa importante de defender uma final de Grand Slam.