Alcaraz sobre lesão de Djokovic: 'Não acho que ele tenha dado um espetáculo'

Eliminado de virada nas quartas de final do Australian Open, o espanhol Carlos Alcaraz explicou os fatores para derrota e negou ter achado que o sérvio tenha dado alguem tipo de migué diante de sua lesão na perna esquerda.

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O espanhol por 3 sets a 1 em batalha de 3h37min com parciais de 4/6 6/4 6/3 6/4: "Eu estava controlando o jogo e deixei ele entrar na partida novamente. Esse foi o meu maior erro. Eu estava controlando a partida. No segundo set eu tive que jogar um pouco melhor para colocá-lo mais no limite. Vi que ele estava com dificuldades físicas e tinha que puxá-lo mais para o limite e não consegui fazer isso. Depois disso ele passou a se sentir melhor e a jogar em um grande nível. Quando Novak está nesse nível é muito difícil. Tive minhas chances, foi um jogo bem difícil. Os pontos cruciais caíram para ele. Quando ele está nesse nível é difícil achar um caminho".

"É questão quando você vê alguém com problemas físicos, é manter o mesmo nível, parece fácil, mas na sua cabeça fica para você não cometer erros e não bate na bola da mesma forma que antes provavelmente . Ele fez grandes bolas, grandes golpes, começou a jogar mais agressivamente. Ele ficou acima e depois disso ficou bem difícil de virar".

Confira a entrevista em inglês de Alcaraz:

"Todo mundo viu que o Novak estava sofrendo no segundo set, tinha dificuldade para se movimentar não sei se era para se movimentar pra frente ou pra trás. Aí ele não deu mais sinal no terceiro e no quarto sets. Não acho que ele tenha feito um espetáculo, mas no terceiro e no quarto sets ele estava muito bem", disse o espanhol. Na entrevista coletiva em espanhol ele continuou: "Não acredito que ele teria desistido caso perdesse o segundo set. Um tenista que pensa em desistir não joga o terceiro e quarto set como o que ele fez. Não vou entrar em detalhes, mas não acho que ele teria se retirado".

Confira a entrevista em espanhol de Alcaraz:

"Estou jogando grandes partidas, toda vez que jogamos contra é garantido que nos puxemos ao limite. Jogamos grandes pontos, grandes rallies. Sou sortudo em viver essas experiências com apenas 21 anos. Nesses jogos pego experiência em como lido com tudo. Já fiz grandes coisas no tênis, mas enfrentar um dos maiores da história esse tipo de jogo me ajuda no futuro a ficar. Estou feliz em viver essa experiência. Saio da Austrália com a cabeça erguida".