Rublev admite: 'Não consegui me controlar'

O tenista russo Andrey Rublev, número seis do mundo, admitiu ainda ter muito a trabalhar na parte mental e que não conseguiu se controlar na final do Masters 1000 de Montreal, no Canadá, realizada na noite desta segunda-feira.

Leia Mais:

Popyrin derruba Rublev e ergue a taça em Montreal

Entre em nosso canal do Whatsapp!

"Foi uma semana muito boa e positiva, é um grande passo em frente, estou muito orgulhoso de mim mesmo por ter estado tão bem mentalmente durante toda a semana, ainda hoje na final. Em comparação com alguns meses atrás, em Monte Carlo, quando eu estava perdendo, meu comportamento aumentou dez vezes, e foi só na primeira rodada. Aqui foi a final, muito mais pressão. Sim, ainda hoje demonstrei algumas emoções, mas comparado a outras ocasiões, melhorei bastante. Por isso tive uma pequena oportunidade no segundo set, mas não foi o meu momento, não estava preparado para aproveitá-la", explicou Rublev à mídia.

“Comecei bem todos os jogos e, de repente, começo com dois erros, duas duplas-faltas. Está tudo bem, é normal, é algo que pode acontecer numa final, você fica nervoso, mas são dois erros muito simples. Aí você vê que está jogando em alto nível e se você não começar a melhorar seu nível, você vai terminar muito rápido."

O tenista sexto do mundo admitiu falta de controle na queda por 6/2 6/4: "Não consegui me controlar, não tinha nada a ver se eu era favorito ou não. É sobre o fato de eu sentir que estava jogando bem, que merecia ir longe ao longo da semana, e aí me estraguei mesmo. É um problema de confiança, um problema de emoções. Acho que melhorei significativamente no nível emocional, mas ainda tenho que aprender com essas coisas. Sei que lição tirar deste jogo para seguir em frente. Ninguém esperava que eu chegasse à final e eu consegui, estou de volta em uma boa posição em termos de classificação, quero continuar melhorando todos esses erros."

Ele elogiou o oponente que venceu seu primeiro Masters 1000: "Alexei jogou um tênis incrível. Não saquei bem, não comecei da melhor maneira, o que faz pensar muitas coisas. Ele ganhou confiança, jogou muito bem em momentos importantes. Quando consegui me acalmar e simplesmente jogando tênis, consegui me recuperar do intervalo, tive minhas opções lá, cometi erros e ele me quebrou na hora. A diferença com os jogadores de ponta é que, quando estão sofrendo, eles aproveitam as oportunidades. Não consegui, foi simples assim."