Por Matheus Silva - Gustavo Heide, voltou a vencer no circuito profissional nessa segunda-feira em Salvador, após derrotar Mateus Alves em sets diretos. O paulista não somava um triunfo desde fevereiro.
Crédito: Luiz Candido / Luz Press
Contra o compatriota, Heide conseguiu uma boa atuação, com ótimos golpes no fundo e um leque muito grande de jogadas que geraram Winners. Mesmo sem vencer há um tempo, Heide teve a oportunidade de jogar dois torneios grandes, o primeiro foi o Rio Open, depois ele jogou o Aberto de Miami nos Estados Unidos, ambos no torneio classificatório.
Após a partida da primeira rodada do Challenger 80 de Salvador, Gustavo comentou sobre voltar a vencer no circuito. Sendo que ele também está se recuperando de uma lesão na mão.
Tênis News - Como foi a partida de hoje, e voltar a vencer na ATP ?
Gustavo Heide - Foi um jogo muito difícil, Mateus é um menino que joga muito bem, saca muito bem. É sempre um jogo muito duro, porque você fica pressionado o tempo todo, ali no saque, mesmo eu sacando é sempre muito duro. Consegui jogar muito bem, e treinei muito bem, acho que isso fez a diferença... ainda mais que aqui é muito úmido, mas sou acostumado ao calor, sou de Ribeirão Preto, lá é muito calor também, só que lá é mais seco.
TN - Você tem alguma meta para as próximas temporadas ?
GH - Quero estar sempre evoluindo, sempre buscando um melhor ranking, um melhor jogo. Pois só assim faz a gente crescer... eu não sou muito de colocar meta para o ano, mas quem sabe estar entre os top 300 ou mais, acho que consigo jogar.
TN - Qual jogador você se inspira e que mais parece com seu jogo?
GH - Claro que aqui no Brasil tem o Guga, que é meu ídolo. Mas eu gosto muito do Djoko também, sempre estou buscando assistir os jogos deles, me inspiro muito na maneira que ele joga. Acho que é meu espelho.
TN - Como foi a experiência no Har-Tru ?
GH - O har-tru é um pouco mais rápido que o saibro mesmo, tinha jogado algumas vezes mas não muito, como é um pouco mais rápido, favorece a meu jogo, pois sempre gosto de jogar em lugares mais altos, mas aqui tem sido bom para mim também.
TN - Como tem sido a rotina do profissional, quais são as dificuldades ?
GH - A parte mais difícil é conseguir manter, tem que estar todo torneio jogando super bem, não pode dar nenhuma vacilada. A parte física também é muito importante, os outros jogadores são muito fortes, no profissional iguala muito... quando você está no juvenil sempre tem um cara que é muito melhor que o outro, no profissional é muito igual, então quem treina mais, quem se dedica mais, conseguem se destacar mais.