Novak Djokovic, que foi desclassificado do US Open nas oitavas por acertar uma juíza de linha com uma bolada, disse, em Roland Garros, ser contra a manutenção dos árbitros em quadra. Para ele a tecnologia deveria prevalecer.
"Com todo o respeito diante da tradição do esporte e cultura, não vejo uma razão para que todos os torneios do circuito, em uma era tão avançada tecnologicamente, não tenham o que tivemos em Cincinnati ou Nova York. A tecnologia é tão avançada hoje que não há razão alguma para que devamos manter os juízes de linha em quadra. É minha opinião. Entendo que esta tecnologia é cara, assim que há um problema econômico, mas creio que vamos dando passos cedo ou tarde para estarmos nessa situação.", disse o número 1 do mundo.
"Está claro que sim, os boleiros são importantes, mas os juízes de linha não vejo motivo. Talvez possa me dizer que há alguma razão de peso a mais da tradição do nosso esporte. Além do mais ajudaria para ter menos chances que faça o que fiz em Nova York (risos)".
O sérvio comentou ainda sobre a paralisação do jogo pela demora do fechamento do teto retrátil que danificou a quadra. Ele mesmo pegou no batente para ajudar: "Falei com o supervisor antes da partida e uma coisa que perguntei era porque não fecharíamos o teto retrátil antes do jogo para não ter interrupções. Vi a previsão do tempo e não estava boa, poderia chover a qualquer momento. Quando começou o jogom o juiz de cadeira e o supervisor disseram que a quadra estava jogável. Entenderia se não tivesse teto, mas, porque não usar quando esta é a razão pela qual se tem ? Essa foi a razão pela qual perdemos um pouco de tempo e afetou nossa partida. Perde muito tempo enquanto o teto se fecha ou até um lado da quadra secar. Sinto que não fechar antes foi uma decisão equivocada".