O 39º Banana Bowl também foi marcado pelo número de grandes estrelas do tênis visitando o Lagoa Iate Clube, desde o primeiro dia de competições. No primeiro dia da chave, o clube recebeu a visita do argentino Franco Squillari, ex Top 20 do mundo, e Emilio Sánchez, novo Coordenador do Tênis Brasileiro, que esteve reunido com Gustavo Kuerten e Larri Passos e aproveitou para conhecer a estrutura do mais tradicional torneio infanto-juveil da América do Sul.
Já na terça-feira, foi a vez de Guga dar continuidade ao seu retorno às quadras no Lagoa Iate Clube.
"Pra mim, o principal deste momento é a sensação de voltar a treinar, já faz três semanas que eu voltei a bater bola com o Larri, e havia ficado oito meses parado. Pra mim voltar à quadra ainda é prazeiroso, mas para o tênis competitivo, os torneios ainda é complicado. Eu ainda sinto a minha lesão, e depois do treino tenho que ir lá, fazer fisioterapia, colocar gelo, mas vale a pena.", disse Guga.
Ele também falou sobre a tradição do torneio em que foi campeão da categoria 16 anos em 1992. "Eu estava conversando com o Larri que o Banana Bowl era uma coisa distante pra gente, que tinha que ir até São Paulo pra jogar, eu lembro que eu tive que jogar até o Pré-quali porque não consegui lugar na chave. Agora, Santa Catarina virou um pólo tão importante para o tênis que o torneio acabou direcionado pra cá. Acho que foi uma boa escolha".
Quem também esteve no LIC foi um dos maiores jogadores do Brasil na Copa Davis, Carlos Alberto Kirmayr, ex-treinador da argentina Gabriela Sabatini e chegou ao 32º lugar no ranking mundial. "O Banana Bowl é uma tradição do tênis mundial, uma passagem praticamente obrigatória para as grandes estrelas que ainda brigam por algum lugar no tênis. Aqueles que jogaram bem aqui tiveram grande destaque no circuito mundial".