Por Gustavo Loio - Em meio à pandemia da Covid-19, o US Open começa na segunda-feira, em Nova York, com algumas interrogações. Uma delas é como será a disputa do Grand Slam americano, pela primeira vez na história, sem torcida.
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Pois a IBM, parceira do torneio em Flushing Meadows há 29 anos, preparou uma série de ações para manter a paixão dos fãs pela competição, mesmo a distância. Os detalhes foram anunciados numa coletiva de imprensa, via internet, claro, na quinta-feira, que contou com a participação de executivos como Kirsten Corio (USTA) e Jason McGee (IBM).
Conhecido mundialmente pela intensa interação com os fãs, principalmente na Arthur Ashe Stadium, a maior quadra de tênis do mundo, encarar a ausência dos torcedores é um dos maiores desafios do US Open neste ano. E recriar o som da torcida no estádio é um dos maiores desafios da USTA em 2020. Para tal, a IBM vai utilizar a tecnologia AI Highlights para recriar as reações dos torcedores, extraídas de centenas de horas de imagens de vídeo capturadas durante o Grand Slam americano de 2019. Tanto a IBM quanto a USTA prometem entregar esse material de forma dinâmica para as equipes de produção no estádio e na ESPN.
A inteligência artificial será uma das aliadas do torneio na Big Apple. Ao todo, a IBM desenvolveu, em parceria com a USTA, experiências digitais inovadoras e exclusivas voltadas à modalidade. Duas delas serão oferecidas aos internautas baseadas em recursos de processamento de linguagem natural ( em inglês, NLP - Natural Language Processing) do IBM Watson. Através desses recursos, é extraída uma variedade de conjuntos de dados e executando cargas de trabalho em várias nuvens.
Entre outras atrações, os internautas fãs do torneio americano poderão participar de discussões sobre temas polêmicos relacionados ao tênis. Por exemplo, “Billie Jean King é a tenista mais influente de todos os tempos?”.
"A COVID-19 afetou os esportes como um todo, e a capacidade dos fãs de vivenciar eventos esportivos ao vivo foi altamente impactada em 2020. Ao mesmo tempo, a pandemia acelerou a necessidade de tecnologias que usam inteligência artificial e são suportadas por uma nuvem híbrida escalável", explica Noah Syken, vice-presidente de Parcerias em Esportes e Entretenimento da IBM.
"Como parceiros de tecnologia da USTA, transformamos nossas ofertas para atender aos fãs de tênis onde estão este ano: experimentando o esporte por meio das propriedades digitais do US Open em todos os lugares", continua Syken.
A USTA está bastante animada com as novidades desenvolvidas em parceria com a IBM:
"As propriedades digitais do US Open levarão o torneio a milhões de fãs em todo o mundo e, neste ano, as novas experiências digitais da IBM proporcionarão mais insights com dados dos jogadores do que nunca", conta Kirsten Corio, diretora geral de Ticketing, Hospitalidade e Estratégia Digital da USTA.
"Nossas propriedades digitais e as experiências interativas de fãs abriram caminho para a construção de interação com fãs do tênis e esportes, e sabemos que isso é ainda mais importante este ano. Transformamos nossas plataformas e experiências para engajar os fãs em todos os lugares, neste novo ambiente exclusivamente virtual", encerra a executiva.
Sobre Gustavo Loio:
Jornalista formado em 1999 e pós-graduado em Assessoria de Comunicação, já trabalhou com Gustavo Kuerten. E, também, nas redações da Infoglobo (O Globo, Extra e Época), do Diário Lance! e do Jornal O Dia, além do site oficial do Pan de 2007, no Rio.