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Há 15 anos Nadal vencia seu 1º título de Roland Garros

Sexta, 05 de junho 2020 às 14:07:39 AMT

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Tênis Profissional

Por Ariane Ferreira - Em 05 de junho de 2005 era dado início a maior hegemonia de um tenista em um mesmo Grand Slam. Aos 19 anos, com cabelos cumpridos, o espanhol Rafael Nadal chegava de superar o Nº1 Roger Federer, e bateu o argentino Mariano Puerta para ser campeão.



Nadal vinha de uma temporada impecável, que começou com o título do Brasil Open realizado na Costa do Sauípe, passando pelo ATP de Acapulco, no México, a Masters Cup de Monte Carlo, em Mônaco, o ATp de Barcelona, na Espanha, e a Masters Cup de Roma, na Itália. Os cinco títulos no saibro.

O sucesso colocou o jovem no top 10 pela primeira vez na carreira e o fez chegar à Roland Garros como quinto do mundo. Ali, sua campanha começou com uma vitória em sets diretos contra o alemão Lars Burgsmuller, então 96º, superou em sets diretos o belga Xavier Malisse, então 46º, e o local Richard Gasquet, 31º, seu grande adversário desde os tempos de juvenil.

Nas oitavas de final, Nadal encarou seu primeiro problema, o experiente francês Sebastien Grosjean, então 24º, e nele aplicou seu primeiro pneu jogando a chave principal em Paris. Na sequência, boa vitória sobre o compatriota David Ferrer, então 21º, com direito a pneu no terceiro set. Na semifinal, Nadal encontraria pela terceira vez na carreira aquele que viria a ser seu maior rival, o então número 1 do mundo, o suíço Roger Federer

Naquela semi, Nadal deu o troco pela derrota na final da Masters Cup de Miami, naquele mesmo ano dois meses antes, e em quatro sets avançou á sua primeira final de torneio do Grand Slam.

 

 

Nela encarou Mariano Puerta, tenista que tal qual como Federer possuía um backhand de uma mão, arma de dois dos últimos quatro campeões do torneio, o brasileiro Guga Kuerten - campeã em 2000 e 2001 -, e o argentino Gastón Gaudio - campeão em 2004.

Puerta estava em sua primeira e única final de Grand Slam da carreira. Membro de uma das mais vitoriosas gerações argentinas, tentava ser menos coadjuvante de Gaudio, Guillermo Coria, vice-campeão em Paris 2004, e David Nalbandian, vice-campeão de Wimbledon em 2002. Puerta, que era 37º, ainda buscava dar à argentina seu quarto campeão do Grand Slam, além de Gaudio, queria se unir ao grupo com Guillermo Vilas e Gabriela Sabatini.

Em sua campanha, o canhoto de Córdoba, venceu o croata Ivan Ljubicic, então 14º, o belga Kristof Vliegen, 134º, o suíço Stan Wawrinka, 87º, os compatriotas José Acasuso, 62º, e Guillermo Cañas, 10º, e na semifinal o russo Nikolay Davydenko, 12º. Foram três top 15, contra um top 10 de Nadal.

Na grande final, Rada precisou de 3h24 para vencer de virada em 6/7(6) 6/3 6/1 7/5 e receber pela primeira vez a 'Taça dos Mosqueteros' das mãos do craque de futebol francês Zinedine Zidane. Rafa repetiu o feito de Carlos Moyá, que também recebeu seu troféu em Paris 1998 das mãos de um campeão do mundo do futebol, na verdade tricampeão, Pelé.

O título em Roland Garros deu ao hall de campeões de Paris seu sétimo nome espanhol. Para além de Moyá (1998), Juan Carlos Ferrero (2003), Albert Costa (2002), Sergi Bruguera (1993 e 1994), Andrés Gimeno (1972) e Manolo Santana (1961 e 1964) foram campeões no torneio.

Confira os melhores momentos da partida:

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