Dia de entrevistas coletivas em Indian Wells e quem apareceu para falar com os jornalistas foi o suíço Roger Federer, quarto do ranking. Ele fez questão de enaltecer que é uma "pessoa normal" e que, consequentemente, não é perfeito.
"As pessoas elevam os atletas a um status de super-humanos, mas se nos conhecêssemos melhor, veriam que somos caras normais. Nós só fazemos bem o que fazemos, nada mais. Ninguém é perfeito, todo mundo tem suas deficiências, e eu também. Mas se eu puder ajudar a tornar o tênis mais popular, melhor para os fãs e fazê-los curtir o esporte, será ótimo", iniciou.
Ao ser questionado sobre como são suas rotinas de recuperação do corpo, Roger explicou suas preferências.
"Não gosto de banhos de gelo. Não faço isso. Às vezes, me sinto muito cansado e prefiro ir para a cama e dizer ao fisioterapeuta que não quero fazer a massagem. Ele é muito permissivo comigo sobre isso. As massagens são um tanto monótonas, mas é algo que eu tenho que passar", disse.
Vindo da conquista do 100° título da carreira, ao vencer o ATP 500 de Dubai na semana passada, Federer lembrou que começou a pensar na possibilidade do centésimo há pouco tempo.
"Nunca pensei que seria capaz de alcançar essa marca. Na verdade, só comecei a pensar nove meses atrás. Quando estava com 98 ou 99 títulos, achei que seria uma pena se aposentar agora, antes de chegar aos 100", brincou ele.
Pentacampeão do Masters 1000 californiano, que começa nesta quinta-feira, o suíço vai em busca de vencer ali pela sexta vez, desempatando do sérvio Novak Djokovic e se tornando o maior campeão da competição. Ele foi vice-campeão em 2018 e é o cabeça de chave número 4 em 2019, abrindo sua 18ª campanha em Indian Wells contra o vencedor da partida entre o italiano Andreas Seppi e o alemão Peter Gojowczyk.