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Sharapova rebate críticas: 'Não posso controlar o que dizem'

Quinta-feira, 27-04-2017 08:39
Tênis Profissional

O retorno de Maria Sharapova às quadras foi tão bom quanto a russa poderia esperar. No entanto, as críticas de demais atletas do circuito continuam sendo tecidas em relação à russa que, por sua vez, comenta preferir dar a resposta em quadra.



“Não posso controlar o que as pessoas dizem. O que posso controlar é o que faço em quadra. Essas são minhas palavras, é dessa forma que prefiro me expressar”, comentou a russa após a vitória por 7/5 6/3 sobre Roberta Vinci em Stuttgart.

Um dos pontos mais controversos e que mais gerou debates entre os tenistas foram os convites recebidos pela russa em seu retorno. “Os convites foram oferecidos pelos diretores dos torneios e eu os aceitei para competir na chave principal”. 

“Cheguei aqui sem ranking nenhum e não recebi um convite para já ganhar o título. Ainda preciso vencer todos os jogos e dar meu melhor para chegar até lá”, comentou Sharapova. 

“Meu trabalho é ser uma atleta, entrar em quadra e fazer o que fiz hoje. Tem dias que vou vencer, tem dias que vou perder. No mais, agradeço muito por ter a oportunidade de disputar este torneio. A chave é pequena, a maioria das top 10 está aqui e eu me coloco, novamente, em uma posição de enfrentar as melhores do mundo”.

Sharapova ainda comentou sobre a reunião com o presidente da Federação Francesa de Tênis para discutir um possível convite para Roland Garros. “Não é segredo que nos reunimos em Palm Springs e abordamos muitas questões. Ele é soberano em suas decisões junto de sua equipe e respeitarei qualquer uma que seja”.

Ainda sobre o assunto convites, ela abordou a conversa que teve com o presidente Federação Francesa de Tênis (FFT) Bernard Giudicelli sobre uma possível vaga na chave de Roland Garros. A decisão será tomada em 16 de maio. "Não é segredo que nós nos reunimos em Palm Springs e discutimos muitos tópicos e questões diferentes. Ele é soberano em suas decisões ao lado de sua equipe e eu vou respeitar qualquer uma que seja".

Por fim, a russa ainda se viu abordada sobre o motivo que a levou a ficar 15 meses longe das quadras, o Meldonium, e se já havia encontrado um substituto para a substância, que havia sido prescrita por seu médico. Sobre isto, a russa foi bem sucinta. “Essa informação fica entre mim, a WTA e o médio que está trabalhando comigo agora”. 

 

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