Há cerca de uma semana, a norte-americana Madison Keys foi atacada através de seu perfil oficial no Instagram, com ofensas sexistas e racistas, mas não deixou barato, printou e republicou os comentários em forma de denúncia.
Dias depois, já em Cingapura para a disputa do WTA Finals, a tenista norte-americana falou pela primeira vez do caso, ao ser questionada por um jornalista de porque tomou a atitude de fazer tal denúncia.
Keys falou que não é a única a sofrer com ataques, que além de cunho preconceituosos também muitas das vezes são em tom de violência, para parte dos jogadores feitas por apostadores.
Um dia após a ucraniana Elina Svitolina relatar ameaças sérias recebidas por mensagens particulares e redes sociais (veja aqui), Keys se pronunciou:
"Acho que apenas mostrando este tipo de luta diária que todas nós lidamos. Às vezes passam do limite. Penso que ali foi uma forma de monitorar um pouco mais. Parece que muitas das vezes em que reportamos uma pessoa e temos como resposta que eles não encontraram evidências suficientes e que não fizeram nada", disparou ela de maneira indireta contra as empresas administradoras de redes sociais.
"Então, penso que as redes sociais têm que estar dispostas a nos ajudar neste sentido", prosseguiu. "Mas também isto está apenas acontecendo e nós, como povo, temos que fazer o melhor para parar isso, que é uma grande parte do porque estou trabalhando com a FearlesslyGirl [ Um programa de eventos e visitas escolares que tem por objetivo inspirar uma geração de meninas gentis com elas próprias e os outros], vou à escolas onde o cyberbullying [bullying acontece via internet] também acontece e parando isto nos mais jovens eu acho que pode ser benéfico", finalizou.