A tenista canadense Eugenie Bouchard, número 39 do ranking e ex-top 10, entrou nesta quarta-feira com um processo de ação civil no Tribunal Distrital de Nova York contra a USTA, a Associação Americana de Tênis, e contra a organização do US Open.
A tenista alega ter sofrido uma queda que causou uma concussão que a impediu de disputar as oitavas de final contra a italiana Roberta Vinci, que veio a se tornar vice-campeã do evento. O fato foi em um dos vestiários que teria o chão molhado.
Entre as ações aplicadas, os advogados de Bouchard citam que 1) os réus (USTA e o National Tennis Center) não apresentaram avisos sobre o local perigoso nos vestiários; 2) Bouchard sofreu uma lesão grave na cabeça que incluiu, e não se limita a, uma conclusão; 3) como resultado da desistência do US Open e restantes torneios, a sua classificação desceu 13 lugares e continuará provavelmente a descer.
Nos documentos enviados ao Tribunal de Nova Iorque lê-se ainda que “o acidente e lesões dele resultantes só aconteceram devido ao descuido, negligência e desrespeito consciente da USTA, que teve conhecimento das condições perigosas do local” e que “Bouchard continua lesionada e tem sofrido perdas econômicas e sido encarregue de grandes despesas médicas, não podendo ainda aproveitar a sua vida.”