A Associação de Tênis Feminino, a WTA, inicia nesta semana os testes com o técnico em quadra no torneio de Montreal, Canadá, e na próxima semana em New Haven, Estados Unidos. Mesmo assim nem todas as tenistas estão convencidas que será uma boa idéia.
As jogadoras poderão chamar o treinador nas trocas de lado e nos intervalos de sets: "Acho que vai adicionar personalidade ao jogo, com os treinadores mais visíveis para os fãs e a mídia" disse a russa Nadia Petrova.
Elena Dementieva, treinada por sua mãe, concorda: "Acredito que será interessante ter os técnicos ao lado pra ver o que você fez."
Do lado oposto está a número 2 do mundo e principal cabeça-de-chave em Montreal, Kim Clijsters. Ela acredita que parte da habilidade da tenista é lidar com as situações sem uma ajuda de fora: "Não sei se me permito dizer isso, mas estou totalmente contra essa regra. Parte de ser uma tenista é a de estar disponível para resolver as coisas sozinha."
Na mesma linha vai a americana Serena Williams: "Não gosto. Saí do mundo do tênis. Perde a integridade do esporte."