João Fonseca concedeu entrevistas exclusivas para o Blog Saque e Voleio, de Alexandre Cossenza, e o jornal O Globo, neste domingo, e revelou seu sonho de ser o número 1 do mundo.
"Em todas as entrevistas que já falei, meu sonho sempre vai ser ser número 1 e ganhar Wimbledon, principalmente, mas ganhar um Slam. Sei que eu posso chegar lá. É questão de trabalho e dedicação. Sei que o caminho é muito longo. Muito longo mesmo. E é com os pés no chão que os sonhos se tornam realidade. Se você não acreditar em você mesmo, quem vai acreditar ?", disse em bate-papo com o UOL.
Ele admite uma possível nova mudança de calendário após a entrada no ATP 250 de Santiago, no Chile, por mei ode um convite. Ele tinha challengers pelo caminho no começo de março e tudo irá depender do desempenho no saibro chileno.
"Quando eu cheguei na (entrevista) coletiva (de sexta-feira), a ideia era ficar no Rio
na próxima semana só treinando e me preparar para os Challengers que iam acontecer na América do Sul. Mas com essa oportunidade de receber um convite para jogar Santiago, as coisas mudaram. Não sei se vou jogar os Challengers ainda, não decidimos nada. Vou jogar Santiago e ver o que vamos fazer. Vai ser semana por semana. Se eu continuar como eu fiz
nesse torneio, vai mudar o ranking de novo. Não é como top 100 que sabe exatamente os torneios que vai jogar", apontou ao O Globo.
Em bate-papo com o jornal ele comentou a questão das redes sociais ao ser perguntado de um elogio de Fernando Meligeni: "Eu só instalei novamente meu Instagram ontem (sábado), e vi a postagem do Fino só hoje (ontem) sobre o Arthur Fils, que ele postou recentemente.
É muito legal ouvir palavras como essas. Ele foi um ótimo jogador e um atleta muito importante para o tênis brasileiro. Ouvir as pessoas falando que eu sou meio que uma promessa tem um lado que é legal, mas tem um lado que cai um pouco a pressão. Sou novo, tenho muita coisa pela frente. Mas acredito que se manter os pés no chão, fazer
minhas rotinas, os resultados vão vir. Esse é o motivo de eu tirar o Instagram. Só porque eu fico um pouco mais focado naquele momento. Não quero saber o que as pessoas falam. Tem pessoas que vão falar que eu sou muito bom quando eu ganho, e que quando eu perco, sou muito ruim. Então essas coisas vão afetando um pouco a cabeça. Foi meu treinador (Guilherme Teixeira) que sugeriu. Não tem como eu ficar sem Instagram o tempo inteiro, mas na semana do torneio, eu tiro. O WhatsApp eu recebo as mensagens, mas só respondo a minha família, a amigos. Ainda não consegui responder todas que recebi, mas tento".