O eterno número 1 do Brasil, Gustavo Kuerten, participou de um evento da marca francesa de roupas esportivas Lacoste, sua patrocinadora, e comentou publicamente pela primeiravez a aposentadoria de Roger Federer, seu antigo adversário no circuito.
Guga iniciou o papo com os jornalistas presentes exaltando a carreira do suíço e também do espanhol Rafael Nadal e do sérvio Novak Djokovic, que "elevaram a régua de longevidade do tênis, que era de 8 anos para 20, alguns ainda estão jogando e isso é incrível".
O tricampeão de Roland Garros exaltou ainda as conquistas dos tenistas com semanas consecutivas como número 1 do mundo e a casa de 20 Grand Slams conquistados, sendo 21 para Djokovic, 22 para Nadal e 20 de Ferderer. "Eles são únicos. Esse é um privilégio para raríssimos", resume Guga.
"É um ciclo que termina e ao mesmo tempo diversos outros que aparecem e inúmeras possibilidades", destaca Guga e consinuta; "O que eu achei incrível foi ver esse magnestismo do tênis, a importância também do adversário. De saber o quanto importante foi o Federer para o Nadal se transformar num tenista ainda mais grandioso. Essa é a conclusão que eu tiro, porque quando me perguntam como seria se eu tivesse enfrentado o Nadal e eu digo que melhor eu seria. Isso é o generoso do tênis, enxergar o adversário como uma inspiração".
Sobre o momento de lágrimas compartilhados pelo Big 4 em quadra na cerimônia de aposentadoria de Federer, em especial as muitas lágrimas de Nadal, Kuerten também comentou: "O sentimento humaniza. Os ídolos, não sei se eles são de outro planeta (brinca), mas ali a gente se sente muito mais perto do menino Federer, a quem eu acompanhei já tendo sucesso no juvenil até ser número 1 do mundo e tendo um nível de educaçãoe profissionalismo irretocável. Esse é o tamanho da figura que ele representa".