Craig Tiley, diretor do Australian Open e presidente da Tennis Australia, revelou, neste domingo, o desejo em ter Novak Djokovic no torneio que começa no próximo dia 17 em Melbourne, na Austrália.
Leia Mais:
Governo australiano promete manter Djokovic preso mesmo que sérvio vença julgamento
Tiley conversou com o jornal TheAge e detalhou sobre a confusão na questão dos documentos com o governo federal: "Eles rejeitaram. Perguntamos se podiam avaliar as nossas decisões. Dissemos que íamos precisar de alguma ajuda para ter a certeza de que estávamos fazendo a coisa certa. Estaríamos numa situação diferente hoje. Fomos apanhados neste conflito constante entre conselhos estatais e federais”, admitiu.
Tiley confessou que a Tennis Australia pensava ter tomado todas as precauções e decisões necessárias. "Acreditamos que as regras da ATAGI eram a base das isenções médicas e que não seria o governo federal que aprovaria as isenções, mas sim o estado”, acrescentou. Por tudo isso, foi surpreendido por Djokovic ter sido barrado: “Foi um choque.”
Além de garantir que não vai culpar ninguém, mesmo que o governo culpe a Tennis Australia, Craig Tiley deixou ainda um desejo bem claro quanto ao número um do mundo e nove vezes campeão em Melbourne Park. "Gostaria que Djokovic jogasse o Australian Open".
O sérvio é o número 1 do mundo e dono de nove Grand Slams. Nole será julgado na noite deste domingo.