O norte-americano Ben Shelton, sensação do US Open 2023, conversou com os jornalistas na prévia da competição e mostrou-se mais preparado para a competição. O tenista comentou ainda a decisão de não disputar os Jogos Olímpicos de Paris.
Classificado para os Jogos, Shelton tomou a decisão de não disputar o torneio para priorizar sua carreira no circuito, explicou ele aos jornalistas. "Foi muito legal ver os caras competindo, em especial Tommy [Paul] e Taylor [Fritz] conquistando a medalha", disse sorrindo.
"Mas eu precisava tomar uma decisão a respeito disso e de como é nosso calendário. Tomei a melhor decisão possível", concluiu.
O jovem, então, foi questionado se o tênis precisa abrir espaço em seu calendário para a maior competição esportiva do mundo e opinou:
"É difícil, quando você observa a forma como os outros esportes fazem as coisas, mas ainda assim é difícil e comparar porque muitos esportes, tudo que eles fazem envolvem os Jogos Olímpicos, que é o seu maior evento"
"Para nós, eu posso dizer que historicamente, os atletas põe mais ênfase nos Grand Slams do que nos Jogos Olímpicos e esta é a forma como nosso esporte é", ressalta.
"É um evento legal, pois reúne um monte de atletas. Seria muito bom se houvesse mais espaço no calendário para os Jogos Olímpicos, mas eu não sei como isso seria feito. E isso não é algo pelo qual eu possa pedir já para 2028", destacou Shelton que ainda pontuou: "Joga uma semana em Los Angeles está longe de ser ideal, mas com toda certeza disputar Tóquio em 2021 foi ainda muito mais difícil e eu não sei como [essa mudança] funcionaria, mas seria ótimo de ver".
Ben Shelton está otimista com seu retorno à Flushing Meadows, de sua perspectiva é um tenista melhor: "Meu jogo de linha de base melhorou muito, minha paciência, velocidade, entendimento... eu tenho melhorado em muitos aspectos e sou um jogador diferente do ano passado. Estou muito feliz com a maneira como joguei em Cincinnati semana passada, especialmente porque as condições estavam bastante difíceis e eu fiz um grande trabalho me adaptando e ajustando meu jogo".
"Observando grandes jogadores, tipo Roger [Federer], Novak [Djokovic] e Rafa [Nadal] eles podem se adaptar. Eles podem vencer Roland Garros, não joga um torneio e então vencer ou estar numa final em Wimbledon. Então, acho que se adaptar a diferentes superfícies e condições é algo muito importante no nosso trabalho e isso é algo que me traz confiança", concluiu.