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Minaur: 'Estou triste, porque ninguém quer ver Nadal parar de jogar'

Quarta, 17 de abril 2024 às 14:40:00 AMT

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Tênis Profissional

Logo após conquistar uma das mais importantes vitórias de sua carreira ao superar o espanhol Rafael Nadal no saibro de Barcelona, o australiano Alex de Minaur, 11º da ATP, comentou a tristeza que tem ao ver o ídolo espanhol se aposentando e contou que a potência segue a mesma.



Ao ser perguntado sobre como estava após vencer Nadal, o australiano pontuou: "Soube assim que vi a chave que tinha oportunidade de jogar contra o Rafa e que, se acontecesse, seria um jogo único, muito especial, nada parecido com os que tivemos no passado. Talvez no passado eu pudesse me preocupar um pouco mais sobre como eu queria jogar taticamente ou o que eu queria fazer bem, qual era o plano. Hoje, eu estava tentando jogar como qualquer outro jogo, o que não foi nada fácil. Estou muito feliz com a forma como me aproximei e consegui a vitória no final. Obviamente, como todo mundo no tênis, estou um pouco triste porque ninguém quer que o Rafa pare de jogar". 

Minaur já havia dito na saída em quadra: “Posso dizer que tive muita sorte de não ter enfrentado o Rafa alguns anos antes no saibro. Teria sido um resultado muito diferente.”

No retrospecto até esta quarta-feira, Minaur havia perdido três dos quatro confrontos para o espanhol e como não podia deixar de ser foi questionado sobe aspectos técnicos do espanhol: "A sensação da bola não mudou. O Rafa tem muita força com os seus golpes e ainda tem muitas bolas vencedoras, vimos isso em vários pontos hoje. Talvez, o que seja difícil para ele um pouco mais é se movimentar, isso é algo normal e que vem com tanto tempo sem jogar. No saibro, demora mais para vencer. O peso da bola dele continua o mesmo, não mudou."

O australiano, que é considerado o primeiro grande lutador em quadra de seu país desde Lleyton Hewitt que liderou o ranking mundial entre 2000 e 2001 numa sequência de 80 semanas, foi questionado sobre o que Nadal representa para ele.

"Como todo tenista, e principalmente da minha geração, os valores que o Rafa teve em quadra foram ideais, aqueles que eles mandam copiar desde muito cedo: a atitude que ele tem em cada partida, a força mental, a garra, é algo que todos nós vimos e o plano é estar o mais próximo possível dele. Nunca é fácil. Não é fácil o que ele fez. Eu o vi ganhar Grand Slams desde pequeno, enquanto eu jogava também, então ele é alguém muito especial na minha vida e na minha carreira, assim como no mundo do tênis, pontuou."

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