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Wawrinka critica Slams em oposição a projeto de circuito: 'Falta transparência'

Sábado, 16 de março 2024 às 02:40:35 AMT

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Tênis Profissional

Ex-top 3 e dono de três títulos do Grand Slam, o já veterano Stan Wawrinka aos 38 anos, concedeu uma entrevista ao jornal francês L'Equipe em que comentou este movimento das autoridades do circuito mundial de tênis para elitizar ainda mais o esporte.



Wawrinka foi questionado sobre as discussões do chamado 'super circuito' ou 'circuito premium', que é um projeto de quase unificação dos circuitos ATP e WTA, em que os principais jogadores do mundo dedicariam-se a disputa de torneios em nível do Masters 1000 mais os quatro torneios do Grand Slam, que poderiam movimentar os Slams no calendário global.

A iniciativa com base numa proposta do governo da Arábia Saudita não agrada os Grand Slams, com exceção da direção do Australian Open, pois seu diretor geral, o sul-africano Craig Tiley já se mostrou favorável.

"Os Grand Slams têm zero transparência nas suas contas. Não trabalham pela visão do futuro do tênis, não têm vontade de trabalhar na direção dos jogadores e dos mais jovens, para cortar parte do seu bolo”, criticou Wawrinka apontando uma discussão antiga do circuito em que os tenistas afirmam que os torneios do Grand Slam não distribuem adequadamente seus ganhos de contatos de patrocínio, ingressos e direitos de transmissão televisiva com atletas.

Para o suíço há uma necessidade dos torneios do Grand Slam reverem sua trajetória, pois em sua opinião a chamada 'reforma' do circuito é "inevitável" e já está "atrasada".

“As propostas deles são ter ainda mais poder, fazer desaparecer o ATP e o WTA, manter o Masters 1000 e matar os 500 e os 250. Mas por que ninguém diz: 'Você está louco?' Este projeto (do circuito premium) é bom para qualquer um, exceto a eles."

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